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Itaporá ou Apomira tem historia
No passado teve lá rivalidade Aporá sei que é nossa cidade Itamira tem também a sua gloria O que importa é o acervo e a memoria Rebuscada para melhor pesquisar E como tese, nós devemosestudar O que vale é mostrar nossa cultura Dedicando nossa paz rica e pura Se unidos só teremos á ganhar Aporá antes de ser desmembrado Pertencia a Inhambupe isso é fato A pesquisa nos fornece o relato Remetendo do presente ao passado Dia 05 de Agosto emancipado Juntamente com a data de São Roque O zabumba inicia e dá o toque Tá aberta a nossa grande festança Junta moço vem também muita criança Alegria pura sem entrar em choque Antes de Aporá virar cidade Foi controlada por administradores Nessa época não tinha vereadores Escolhiam os Homens com honestidade E pra isso tinham a capacidade Tomaz Mendes, João Teobaldo Vasconcelos O primeiro e o ultimo em tempos belos Cá tiveram importância de verdade Procuravam então a modernidade Para o povo de labores tão singelos No inicio do século XVIII Foi em 10 de novembro com certeza A história revela com clareza E eu sigo narrando bem afoito Que no ano então de 38 Veja bem que o passado me inspira Cá surgia a vila de Itamira Dr.Landulfo era o Governador Da Bahia a capital é Salvador Eis aqui a pesquisa como gira O Dr. Manoel José da França De Inhambupe ele era o prefeito Sancionou a lei e surtiu efeito O povo agora carregava a esperança O carinho, respeito e confiança Itamira começou desenvolver A passos lentos já se via o seu crescer Francelino José de Souza o Coronel Foi de grande importância o seu papel Onde o povo jamais vai esquecer Quem me dera poder citar em versos Descrever um cantinho da nossa historia Professora Valquíria tem memória Mostrando-nos outra luz num universo Eu aqui num traçado submerso Relatando nas fontes de acolá Vou tangendo a poesia para cá Relembrando tempos idos dos tropeiros Por aqui foram estes pioneiros Que cruzavam nas terras do Aporá Vamos agora navegar noutro estudo E falar dos prefeitos do lugar Já começo então a relatar Vou fazendo do verso o meu escudo Sou poeta e não posso ficar mudo Pois eu sigo a minha trajetória Informando através da nossa historia Que é bela e até desconhecida Mas quem mata a cultura nesta vida Com certeza já destrói toda memória José Mendonça dos Santos o primeiro Prefeito que nossa cidade conheceu José Dantas de Oliveira o sucedeu Tudo isso é relato verdadeiro Teodoro José dos Santos o terceiro Godofredo Mendes de Souza em seguida Já trazia mais progresso em sua lida E José de Souza Freire o Zé viola Ensinou mesmo tendo pouca escola Que governar com amor melhora á vida José Correia de Souza também veio Aporá e Itamira governar Muito pouco tempo para comandar Eu relato de uma fonte que leio José Barros Evangelista pelo meio Era o sétimo então que assumiria Agenor Mendes de Oliveira já viria Como oitavo eleito pelo povo Em seguida Zezito ganha de novo Traz a todos confiança e alegria Lauro Ferreira de Sales, o ferreiro De Zezito recebeu o seu apoio E o povo nos comícios em comboio Gritava o nome de Lalu novo guerreiro Eu queria que Dalva viesse primeiro Mas o Barros com sua inteligência Tinha este uma grande sapiência E de certo sabia o que fazer Mas depois uma derrota veio ter E Agenor venceu usando experiência José Barros vence a próxima eleição 2004 foi a ultima disputada Ali então sua luta praticada Encerrava seu caminho e direção Pois perdeu sem entender á razão Ivonei Raimundo dos Santos foi eleito Por duas vezes ele é então prefeito O vaqueirinho cai no gosto popular Passa o povo então a consagrar E ele segue governando do seu jeito Até aqui 13 administrações Não entrei noutros detalhes não senhor Para ser um bom administrador È o povo quem lhe dar as opções Os acertos ou erros das eleições Não me cabe por aqui eu relatar Quando o povo passa se manifestar A mudança com certeza acontece Cada um tem o líder que merece As vezes acham o que vale é o votar Quantos Zés tivemos na prefeitura? José Mendonça dos Santos abriu caminho José Dantas de Oliveira o segundinho Theodoro José dos Santos outra figura E José de Souza Freire de Alma pura Vem José Correia de Souza em revista Em seguida José Barros Evangelista Nosso Ultimo José Revolução Governou com carinho e emoção Qual será o outro José pra esta lista? Quem será nosso próximo prefeito Na disputa quem será que vai vencer Pra fazer o município crescer Comporá nossa historia com respeito Que nos seja bom, honesto e direito E que ame nosso povo e nosso chão Seja ele um brilhante cidadão Visando sempre o futuro e progresso Rebuscando encontrar todo sucesso Traga Itamira e Aporá no coração Homenagem aos Josés que ajudaram construir a nossa historia politica: José Mendonça dos Santos 7 de Abril de 1959 a 06 de Abril de 1963 José Dantas de Oliveira De 1963 a 1967 Theodoro José dos Santos 1967 a 1971 (?) José de Souza Freire De 1973 á 1976 José Correia de Souza 1976 1977 José Barros Evangelista De: 1977 a 1982 e 1988 a 1992 e 2000 a 2004
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"QUISERA"
Quisera entender o mundo. Desfolha-lo feito vento arrastante das ramagens caídas, vê-lo da forma mais pura e significativa para o meu viver. Queria gozar a vida com deleite e vislumbrar o belo sem toca-lo para não macular sua essência tão pura e intocável. Queria respirar e encher os meus pulmões de puro oxigênio natural. Beijar rostos felizes apertar mãos sinceras, abraçar e sentir o calor do corpo ao peito amigo abraçado. Sorri, com a sinceridade de uma criança, dizer palavras doces, afáveis e confiantes, dividir com as pessoas o meu mais sincero afeto, e poder falar de Deus sem timidez ou sem o medo de ser ridicularizado por expressar a minha fé. Quisera entender o porquê de tantos meus porquês. Viver a vida como se fosse um passatempo, uma viagem, um turismo pela terra e assim, viver somente a diversão de gozar a vida em alegria, paz, sossego e muito amor. Não ter inimigos para não preocupar-me em pedir ou conceder perdão por alguma falha, pois esta não existiria. Quisera que as pessoas não rissem do meu jeito de falar, de andar, de comer, de dizer, de sonhar, de pensar ou até mesmo de amar. No erro, que me ajudassem melhorar meu comportamento ao invés da zombaria, ou do comportamento sarcástico (que se por acaso houvesse). Quisera entender o amor de Deus por mim, pois sou tão fraco e infiel nos atos, desejos, atos, vontades, pensamentos e etc... E mesmo assim, Ele, Deus, me ama e quer, me ver bem vivendo todas essas minhas vontades, buscas e desejos descritos acima. Quisera eu, poder te abraçar agora amigo irmão, e fazer um verso novo, uma cantiga tocada em algum instrumento inventado, mas que entre nós, houvesse esse mesmo amor que Deus sente por todos nós. Quisera eu fazer uma nova canção falando de paz mundial, e o povo se abraçasse como se movido por uma obrigação do sentir, a falta desse abraço tão sonhado por muitos de cada um de todos nós. Quisera eu...
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COISAS QUE AGENTE FALA
Eita cabra veio, dizedor de coisas tão nossas feito balas cruas rasgando a caatinga almejada por Antonio arrudiado de Conselheiro, com seus Canudos de sonhos e brisas do vaza que vaza os barris da nossa poesia. Sois um prato abarrotado de viveres alimentares, donde jorram sonhos tão puros feito peido de crianças inda a rastejar as primeiras balbucias dos seus verbos tão puros. Estonteantes. são as estrondosas rimas que acampam e remontoam tua inspiração, ao dizer que és filho duma Pátria humilde, mãe de tantos orfãos amedrontados pelo algoz da comandante voz, estalando chicoteadas verves, ensopando panos frios de luares em busca do prato prateado do sal da esperança. Brota aos olhos dos almejantes sonhadores, um taco de rima, um pedaço de verso, uma cuia de trovas penduradas nas arvores do pensar do menestrel solitário. Tenho medo de medir o mundo sem a metrificação dos pensares, e dos dizeres matutais da nossa gente que sonha e anseia no seio da morte vida Severina de tantos penares. Rasga sertão tua placenta e expõe tuas crias nuas e famintas de verdades, a tantos olhos que não querem te ver. Eita lasca de verso torto,embriagando a sutileza do pensar poetico do caminhador por cima de pedras tortas e bafos espinhosos de incertezas. Eita sertão bonito, eita povo abastado de bunitanças tão nossas.Issoé o meu Brasil abrasilantando o meu dizer tão meu, tão puro e tão nosso.
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De: Colegiado Academico Piracicaba Email: Contacto |
Regresso ao lar antigo.
João Alberto Di Sandro Hoje, estou regressando ao lar antigo, Que entre soluços um dia eu parti. Deixei minha família e um cão amigo, Que por muitos anos com eles convivi. Conter as lágrimas eu não consigo, Pois a minha infância se passou aqui... Passaram-se os anos, porém ficou retido Os momentos, que com todos eu vivi. Hoje, já velho, com o coração exaurido Das crueldades, que pela vida eu conheci Convivendo com um mundo desiludido, Diferente do ensinamento que aqui aprendi. Porém, o velho coração até aqui empedernido, Reviveu com tudo que novamente aqui eu vi.
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De: Brasília/DF Email: Contacto |
ZZZZZZZZ
passou-me pela mente com a rapidez de uma espaçonave (ou como a efêmera chama de um fósforo) vislumbrei entre visões de “Lunics” e “Espaçonics” (ou entre caatingas secas e esqueletos de rês) A tele-imagem do computado universo finito (ou o bem próximo objeto desajustado – o mundo que hoje fito) aí, a estupidez se fez em mim o tédio em todos os segredos de um “Eletroncar” (ou de um simples vagão da Central) e os de um “Transislocomotobotão” (ou de uma simples Alpargata) se desvaneceram, se dissiparam o Cosmos ficou sendo Zona de “Veranics” (ou Punta d`El Leste accessível a todos) O Sol foi deposto por um eletrônico golpe de “Stadonic X” substituído por uma “Star Light – General Eletronic” (ou o que era grátis passou a ser pago em impostos) todas as pessoas se equiparam com “pensamentotransistor” se comunicavam e se entendiam em qualquer idioma e não brigavam! (ou o sonho dos poetas se realizava) e se decompunham em “protonics” e “eletronics” já que nada mais havia que soubessem fazer!
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